Música elétrica de rua, não há melhor exemplo para isso do que a famosa Maxwell Street dos anos em que se seguiram à II Grande Guerra (vídeo acima). Na época a região era ocupada predominantemente por afro-americanos que costumavam ligar amplificadores às redes elétricas com "gatos" nas casas vizinhas, enquanto solistas e cantores movimentavam as calçadas à sua deliciosa maneira blues. Estas apresentações não foram tão somente "bicos" para músicos que viviam das "cain coins" (canecas de gorjetas). Esta foi, sobretudo - imaginamos (assista ao vídeo!) - uma das melhores fases de um movimento que reuniu a maioria dos blueseiros, estúdios e produtores, que logo após deram inicio ao movimento do Blues Elétrico de Chicago, que mudou o estilo para sempre. As casas noturnas receberam aquela música que balançava a alma e as lançaram para outros ouvidos. Levaram os trovadores do blues, antes colhedores de algodão, primeiro a Europa via Rock ´n Roll e logo após para o resto do mundo.
A música de rua bem feita é a trilha musical do cotidiano, dos encontros inesperados: é o surpreendente urbano! Mostramos aqui dois exemplos contemporâneos de trabalhos de rua feitos com muita paixão: acima "Satan and Adam", dois músicos que fizeram enorme sucesso nas ruas do Harlem em Nova Iorque, EUA. Abaixo a gaita de "Michael Arce" que perpetua a tradição ao modo Brasileiro e a propaga com seu: http://gaitanarua.blogspot.com/ , esta cultura com boas idéias, seu belo e generoso som pelo Rio de Janeiro.
Quase lá... nerVoso... música onde você estiver, com o timbre que você escolher!!
Pois é. Eu acho que falta MUITO dessa cultura dos músicos se apoderarem do espaço público. Aqui no Brasil quase nãos e vê, mas dê um pulo em Buenos Aires, NY, Washington, Europa... sempre se vê ótimos músicos tocando no sábado de manhã em diversas vias de acesso, a troco de quase nada.
ResponderExcluirAqui no Brasil, parece que o povo ainda não percebeu que a praça é pública então vc pode ir lá, montar seu set e tocar, sem ter que pedir autorização prá prefeitura e etc.
Fiquei com água na boca aqui, imaginando um festival de blues de rua, com diversos shows em dias e horários diversos, em vários pontos da cidade... quem sabe um dia? ;-)
Aguardando vídeos do amp. Achei legal ele ter um bloqueador de feedback, que eu creio, é uma das maiores deficiências dos amps pequenos como pignose, que não conseguem saturar por causa dos agudos...
Pois sim velho Leo, com equipamento acessivel por ai, quem sabe as coisas nao fiquem bem mais fáceis! Quanto ao antifeedback, ele tem bastante efeito, tanto que com ele se consegue timbrar bem guitarra, violão, violão de cordas, microfone bullet, diversas capsulas... digo, nao só evitar as microfonias, mas a partir dai poder buscar varias possibilidades de timbres...
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